A
concentração de dióxido de carbono (CO2), o principal gás com efeito estufa
implicado nas alterações climáticas, bateu ontem novo recorde histórico.
Pela primeira
vez as medições diárias no Havai registaram a marca de 400 ppm (partes por
milhão) - em cada milhão de moléculas de ar, 400 são de CO2. Um nível que,
segundo os cientistas, só existiu antes na Terra entre há três e seis milhões,
quando a temperatura média do planeta era consideravelmente mais alta do que
agora, e ainda faltava muito para surgir o Homo sapiens.
As medições
de CO2 no Havai, no topo do vulcão Mauna Loa, são feitas desde 1958. O valor
médio registado nesse ano foi de 315 ppm. Mas desde então, a concentração
aumentou e após 55 anos chegou ao 400 ppm.
O aumento do
CO2 na atmosfera decorre das emissões causadas pela queima dos combustíveis
fósseis (petróleo e carvão) para a produção energética, atividades industriais
e transportes. Resta saber se o problema das alterações climáticas voltará a
ser prioritário para os decisores mundiais.
Porque o efeito de estufa não é
apenas um problema dos outros
considerei bastante relevante deixar aqui uma nota quanto ao facto da concentração
atmosférica de CO2 ter atingido, muito recentemente, um recorde histórico.
O efeito de estufa gerado pela emissão de gases poluentes pode provocar diversas consequências negativas ao meio ambiente, pelo que deve ser uma preocupação constante de todos nós. O clima, a vegetação, a fauna e os ecossistemas são dos elementos naturais mais afectados pelo aumento de temperatura provocado por este processo, pelo que é necessário tomar medidas eficazes no controlo da propagação desproporcionada destes gases.
O efeito de estufa gerado pela emissão de gases poluentes pode provocar diversas consequências negativas ao meio ambiente, pelo que deve ser uma preocupação constante de todos nós. O clima, a vegetação, a fauna e os ecossistemas são dos elementos naturais mais afectados pelo aumento de temperatura provocado por este processo, pelo que é necessário tomar medidas eficazes no controlo da propagação desproporcionada destes gases.
Esta concentração excessiva não é, de todo,
inconsequente. Pelo contrário pode dar origem a situações como o derretimento dos calotes polares, a intensificação do processo de
desertificação de algumas zonas do Planeta e pode ainda potenciar a ocorrência
de fenómenos ambientais como, por exemplo, furacões, tempestades, secas ou
enchentes em determinadas regiões, que colocarão em causa a subsistência de muitos ecossistemas.
Neste sentido é necessário que todos
tenhamos a plena noção de que este é um fenómeno global (mais potenciado por
uns, é verdade, mas no qual não há inocentes) e
que a emissão excessiva de gases nocivos para a atmosfera trará, igualmente, consequências
para todos de forma geral e, como tal, deve ser um assunto prioritário ao nível
das decisões mundiais, a curto prazo.
De referir ainda que na nossa ordem
jurídica vigoram vários diplomas cujo intuito principal será o controlo das
emissões de gases poluentes, destacando o DL nº 173/2008, de 26 de Agosto,
relativo à prevenção e controlo integrado da poluição em instalações nas quais
são desenvolvidas actividades que, pela sua própria natureza, são susceptíveis
de causar danos ao ambiente, por ter sido objecto de estudo em aulas anteriores.
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