domingo, 21 de abril de 2013

Lâmpadas de Baixo Consumo

Antes de desenvolver o tema das lâmpadas de baixo consumo, mais precisamente das suas vantagens e da sua preocupação com o meio ambiente, penso ser necessário mencionar como é que tudo começou na história da humanidade.

As primeiras lâmpadas, incandescentes, foram da autoria do norte-americano Thomas Edison. Surgiram em 1879 na necessidade de substituir as lâmpadas domesticas que provinham da chama de gás.

  O assunto das lâmpadas de baixo consumo, ou como são conhecidas no mercado, das lâmpadas fluorescentes, ainda é céptico para algumas pessoas. Mas a verdade é que estas lâmpadas para além de protegerem o meio ambiente, pois já está demonstrado que consomem menos corrente elétrica, elas também permitem às pessoas manter a mesma qualidade de vida a um custo muito mais reduzido. 
  Para perceber esta diferença é necessário primeiro perceber como é que cada uma destas lâmpadas realmente funciona.

As lâmpadas incandescentes consistem num invólucro de vidro onde no seu interior se encontra um
filamento de volfrâmio através do qual passa a corrente elétrica. O volfrâmio tem uma elevada temperatura de fusão - 3422ºC - o que significa que pode ser aquecido até uma elevada temperatura sem derreter. Quando a corrente passa por estes filamentos, os eletrões ficam ainda mais energéticos e como não se podem permanecer nesse estado, ao voltarem ao seu estado normal, libertam a energia que recebem em excesso. Podemos constatar assim que, quanto mais tempo uma lâmpada incandescente permanece liga, maior é a libertação pelos filamento de energia, pois a temperatura exterior da lâmpada aumenta cada vez mais.
 Com o desenvolvimento da sociedade e da sua preocupação em preservar o ambiente surgiram as lâmpadas fluorescentes. Estas são constituídas por um tubo de vidro que contém uma baixa concentração de vapor de mercúrio que absorve a radiação produzida e emite luz visível. Quando a corrente elétrica é ligada, os eletrões tornam mais energéticos os átomos de mercúrio que, quando estes voltam ao seu normal, emitem fotões, ou seja, radiação ultravioleta. Esta, por sua vez, é absorvida pela apatite do revestimento no interior do tubo. Emite-se assim luz de forma segura, com mais potência que as lâmpadas incandescentes e onde se pode verificar que, através da sua utilização por um período alongado as emissões de calor são bem mais reduzidas que as das lâmpadas incandescentes.
Numa análise de comparação de dados, verifica-se que o rendimento de uma lâmpada incandescentes é de 5% (transforma 5% da corrente que recebe em luz visível) enquanto que as lâmpadas fluorescentes rendem cerca de 20%. Daqui decorre que as lâmpadas fluorescentes são 4 vezes mais económicas que as outras.
  Na página da ECOCASA, encontra-se disponível uma tabela comparativa. Podemos verificar através dela e dos seus resultados as vantagens do uso de lâmpadas fluorescentes. Podemos constatar que são 5 vezes mais luminosas que as lâmpadas incandescentes, têm um tempo de duração 10 vezes superior a estas, e que, apesar de serem mais caras, a diferença de consumo leva a que saiam no final muito mais baratas. 


Fontes de pesquisa:
Http://www.ecocasa.org/
Http://www.edp.pt/pt/particulares/faqs/Pages/Usodaeltectricidade.aspx
Http://www.deco.proteste.pt/casa/eletricidade-gas/dicas/mitos-sobre-o-consumo-de-energia/3
Diciopédia, O Poder do Conhecimento, 2012

Ana Catarina Domingos nº 20386

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