No dia 23 de Março o mundo, ou parte dele, desligou as luzes durante sessenta minutos. Num
acto simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, governos, empresas e a
população demonstraram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as
suas luzes entre as 20h30 e as 21h30.
O evento
começou, como todos os anos, em Samoa e iniciou o contágio a mais de 7 mil
cidades de 150 países, de acordo com a organização.
Monumentos e
edifícios, como a Sydney Harbour Bridge, a Torre CN, em Toronto; a Ponte Golden
Gate, em São Francisco; o Coliseu de Roma, entre muitos outros, ficaram às
escuras como símbolos de esperança por uma causa que se tornava mais urgente
a cada hora e em qualquer parte do mundo, e até mesmo a residência oficial do
presidente russo desligou as luzes. Um gesto ecológico que foi seguido por
muitos outros cidadãos do mundo inteiro.
A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF que começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quando
2,2 milhões de pessoas e mais de 2.000 empresas apagaram as luzes por uma hora
numa tomada de posição contra as mudanças climáticas.
Um ano depois a
Hora do Planeta tornou-se um movimento de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mostrarem o seu
apoio a esta causa ao desligarem simbolicamente as suas luzes.
Em 2012, sete
mil cidade de 152 países aderiram à Hora do Planeta.
Em Portugal mais
de 80 localidades aderiram à Hora do Planeta 2012 e Lisboa viveu momento mágico
numa Parada de Velas, na Praça do Município onde mais de uma centena de pessoas
acenderam as velas que foram colocadas sobre os logos do Panda e do 60+.
Este ano, o
Mosteiro dos Jerónimos e a Ponte 25 de Abril, em Lisboa, bem como a Ponte D.
Luís e D. Maria, no Porto, aderiram a esta iniciativa de consciencialização que
tinha como objectivo chamar a atenção da população para as necessidades e
os desafios em torno da água – alinhada à iniciativa da UNESCO, que definiu
2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
Mas será que esta iniciativa tem realmente algum impacto e influência no ser Humano?
Em Portugal, pelo menos, pareceu-me que a iniciativa passou um pouco "ao lado" nos lares das famílias Portuguesas. Será que terá surtido algum efeito?
Ana Maria Veiga de Macedo Guedes Cardoso, nº16478
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